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quarta-feira, outubro 04, 2006

PPPV - Reflexões sobre o Plano e a Acção











Prazos Velhos
Imagem extraída de lusiglob.edinfor.logicacmg.com/principal.html

Texto de
João Rua



I

O Plano de Pormenor dos Prazos Velhos (PPPV) conta já com pelo menos meia dúzia de anos de história no seu processo de elaboração no âmbito do GTL. Na sessão de CM de 8 de Agosto de 2006 foi ratificado a “prática de acto de Prorrogação do prazo de vigência das medidas preventivas do futuro PPPV”.

Na referida reunião, foi apresentado pelo Serviços Técnicos Municipais a estratégia para o desenvolvimento futuro deste Plano. A ideia é, segundo percebi, centrar as preocupações do Plano no desenho e na fixação de tudo o que é (ou será por via do plano), público: Redes de arruamentos, passeios, equipamentos e restantes espaços públicos.

Quer dizer, fazer um “plano de chão” e fixar, desenhando e vinculando, tudo o que se deseja público e deixar um grau de maior flexibilidade para a organização das parcelas que integrarão o domínio dos privados.

É uma opção tecnicamente adequada e ajustada aos problemas do Sítio. Mas acrescento, que necessita de três premissas indispensáveis para dar sentido à aposta na qualificação da zona:
a) Dar continuidade ao processo de elaboração do Plano promovendo e incentivando a sua Execução

b) Capacidade do Executivo de fazer valer e executar essa opção não abdicando da estrutura Pública que defina...

c) Capacidade de garantir a definição de uma Imagem urbana agradável, coerente e atractiva mesmo nos processos de licenciamento de obras particulares.


II

O PPPV é um plano interessante... mas, infelizmente, é apenas um plano. A resolução dos problemas urbanísticos dos Prazos Velhos não é tarefa fácil e seria de uma forte ingenuidade esperar que são resolvidos pela força de plano e de um regulamento administrativo. Fazer um plano e publicá-lo em Diário da República e esperar pela dinâmica e pelas vontades dos proprietários... é pouco ou quase nada...

... Se não se negociar e discutir com grupos de proprietários pouco de inovador e de diferente será realizado e o plano nunca será mais que um mero plano...

O PPPV é interessante porque as soluções de desenho e de estrutura que apresenta poderiam qualificar uma área de excelência mesmo junto à Barrinha e permitia ganhar imensos espaços públicos... Seria mais um centro agradável e atractivo na Praia de Mira... mas temos de também ter consciência e os pés bem assentes na terra para tanta ambição!...
Os planos pouco ou nada resolvem se não tiverem por detrás uma vontade politica operativa de fazer com que as coisas aconteçam... e ali, não é nem nunca será, fácil... a estrutura cadastral e o apego à propriedade não ajudam... a história da ocupação urbana recente, a localização junto à Barrinha e em aglomerado de Praia e a ideia, invisível mas sempre presente, de uma rentabilização fundiária eminente, ajudam menos ainda....

III

O problema dos Prazos Velhos exige acima de tudo uma Vontade Operativa constante e permanente. A inércia que vê no “deixa andar” uma forma de pacificar relações entre poderes públicos municipais e particulares, deve ser deixada de lado. Ou se quer e age-se ou não se quer e deixa-se andar !...

Entendo que o desafio é imenso mas aliciante. Mais que um Plano formal é indispensável:

a) Chegar rapidamente a uma proposta desejada e da qual não se abdique facilmente. Por isso a definição de tudo o que é ou será público, é indispensável. Significa que se deve desenhar e vincular a estrutura que se quer para o Sítio... e exercer o seu poder na execução e qualificação desses espaços.... O processo de desenho pode ser feito de uma forma participada com pequenos grupos de proprietários e sempre na procura de estabelecer compromissos, de desenho e de soluções urbanísticas...

b) Conhecer os proprietários e os possíveis promotores e “agrupá-los” por grupos de interesses comuns. Quem são ? Que áreas possuem ? Que expectativas têm ? Que valorização fazem do seu terreno ? Que disposição têm para integrar unidade de Execução ?... tudo o que for possível saber.... Trabalhar em conjunto é indispensável à obtenção de resultados...

c) Conversar, Negociar, Mediar... avaliando sensibilidades mas também sensibilizando e desafiando. Reunir com grupos de proprietários e concertar intervenções urbanísticas em bolsas de intervenção, loteando sector a sector... Com a execução de exemplos positivos, aos poucos, as pessoas reconhecerão as vantagens de pensar e intervir integrado... É preciso tentar, sensibilizar e mostrar capacidade de negociação...

d) Quantificar custos necessários à infra estruturação da zona e redistribui-los uniformemente por sectores. O Plano gera mais valias fundiárias para os proprietários mas, logicamente, também deve estabelecer a necessária participação de cada um nos custos de infra estruturação... Hoje existem mecanismos para equilibrar (entre todos os proprietários e a própria câmara se for ela a realizar as infra-estruturas), a distribuição dos benefícios e os encargos inerentes ao plano...

e) Sensibilizar e Desafiar a execução de uma Imagem Urbana Qualificada, promovendo ou incentivando a execução de “intervenções exemplo”. A definição de Unidades de Execução com o envolvimento de pequenos grupos de proprietários é o caminho. Nada melhor para contribuir para a dinamização de uma zona que a execução de um exemplo positivo...

IV
Os planos não são coisas meramente técnicas!... São essencialmente opções políticas que estão em jogo... e revelam uma vontade de produzir mudança. Logo, se a minha opção é de elaborar um plano é evidente que me é exigido que o não esqueça à primeira dificuldade.... Continuidade precisa-se!... nos contactos, nas conversas e nas negociações. É evidente que tudo isto num processo organizado e estruturado.

Planos, como o PPPV, não responsabilizam apenas a Autarquia. Os proprietários têm de ter a capacidade de ver que o futuro deve ser mais planeado e que edificar é hoje uma acção exigente do ponto de vista da imagem, das infraestrutras e da organização dos espaços públicos e equipamentos... E que a rentabilização fundiária é directamente proporcional à imagem e à qualificação dos sítios, dos edifícios e dos espaços.

V
Implementar o PPPV é tudo menos fácil... Mas ou se aceitam e se vencem os desafios ou corremos o risco de tudo continuar na mesma. É tudo uma questão de opções e prioridades... e vale a pena tentar !...

13 Comments:

  • At 20:26, Anonymous Anónimo said…

    Só uma curiosidade.Se ha tanta presa em que o tal Plano avance porque não foi à ultima Assembleia Municipal a ratificação do aprovado em reunião de Câmara.Grandes jogadas não ha por aí. Só não vê quem não quer.

     
  • At 10:08, Anonymous Anónimo said…

    T E K T O




    Conhecendo a realidade do local/proprietários será que vale a pena?

    Pessoas que construiram e continuam a construir ilegalmente, para satisfazer as suas legitimas necessidades, mas que nem pensam na sua seguarança nem na dos outros, deixando "arruamentos" de 1,5m. Será que não "rebentam" com o plano?

    Executivos (passados/presentes e futuros) permissivos que fecham os olhos e que tem "perdoado" todos os atropelos aos mais variados planos de ordenamento do concelho. Irão agora ser tão forte e imunes a pressões para permitir a execução do plano?

    Só por isto...

     
  • At 10:29, Blogger Carlos Monteiro said…

    Embora não conheça o Plano, vou confiar nos conhecimentos técnicos de urbanismo do meu amigo João e acreditar que se trata de um bom plano.
    Depois de tudo o que escreveste no teu texto, no qual eu concordo na íntegra, pouco mais há a acrescentar. No entanto vou ter a ousadia de fazer um breve comentário.
    É verdade que esta zona é uma zona difícil em termos de ordenamento, o executivo municipal não vai ter a vida muito facilitada em termos de soluções, mas é fundamental intervir no comportamento dos proprietários dos terrenos desta área e saber negociar.
    Também não é possível exigirem-se grandes obras e não se aceitarem constrangimentos que elas possam impor ao quotidiano de cada um. De facto é complicado, especialmente quando falamos de pessoas e bens.

    A qualidade de vida dos cidadãos depende – muito – do ordenamento do território.
    A criação de espaços verdes e outros espaços análogos, onde os cidadãos se encontrem, convivam, onde os miúdos possam andar de bicicleta, correr, jogar á bola de forma segura e sem preocupação, são fundamentais.
    É necessário também, a existência de estacionamento compatível, construções de qualidade, vias de comunicação bem dimensionadas, boas infra-estruturas de superfície e ainda a existência de equipamentos de lazer.

    Há ainda as intervenções em zonas sensíveis como seja as margens da barrinha, que exigem um conhecimento das condicionantes ambientais, geomorfológicas e locais, são também objecto de estudos, dos quais poderão resultar soluções interessantes, resolvendo eventuais problemas de degradação de águas, solos e paisagens.
    Estas áreas tem de ser enquadradas dentro de uma perspectiva coerente com espaço envolvente, tendo sempre em conta factores como as potencialidades ambientais e turísticas desta zona.

    Carlos Monteiro

     
  • At 13:14, Anonymous Anónimo said…

    Porque é que nao comentam os artigos no blog?
    Se ha jogadas, porque é que o senhor nao as poe a publico?
    Nao gosta de Mira? Ou esta á espera de parte da bezerra?
    Sempre com boatos e intrigas, se sabe de algo divulge, diga ás autoridades...
    Por isso Mira nao anda pra frente, está cheia de gentinha tacanha e atrasadinha que so diz mal, mas nada faz para melhorar.

    Abra o jogo

     
  • At 13:23, Anonymous Anónimo said…

    Sr. João finalmente vejo o tão desejado texto sobre o PPPV, mas deixe-me que lhe diga a minha opinião pessoal. Sinceramente não vejo qualquer futuro neste futuro PPPV. Como o Sr. Diz “Implementar o PPPV é tudo menos fácil...”, pois é, e mais difícil se torna quando a nossa autarquia não tem meios suficientes para realojar, indemnizar e infraestruturar.
    Se por acaso o plano fosse posto em prática, o que a meu ver nuca será, onde se realojavam as pessoas que perderiam as suas casas para se fazerem os arruamentos, os espaços verdes e os espaços de lazer? Sabe quantas famílias vivem em casas com cerca de 6 metros por 30? A câmara tem meios para construir o que as pessoas têm construído durante toda a sua vida? Ou simplesmente aplica-se o código das expropriações? O proibir o licenciamento de novas construções não facilita em nada pois as pessoas não vão deixar de fazer obras de conservação só porque daí por uns anos as suas habitações podem ser demolidas.
    Quanto ao que foi decido na reunião de 8 de Agosto, penso que além do que o Sr. Escreve, foi também decidido, e bem, alterar a forma como estavam feitas as contas do plano ou seja, área de implantação, cérceas, afastamentos, etc. Penso também que se deveria resolver uma questão bastante importante, se uma pessoa tem um “lote” de terreno nessa zona e que pode lá construir, por terá forçosamente de construir uma habitação de r/c +1 se a pessoa só quiser construir r/c? Porque se podem construir anexos com 50 e mais metros quadrados se o PDM só permite um máximo de 45?
    Quando o Sr. Diz “Conhecer os proprietários e os possíveis promotores e “agrupá-los””, só lhe posso dizer uma, na Praia de Mira isso vai ser impossível de fazer, (se o meu vizinho tem 10 eu tenho que ter 11, percebe?)
    Seria concretizável reordenar a baixa de Lisboa? A baixa do Porto, de Coimbra etc?
    Por estas e por outras razões, continuo a achar, o plano é muito bonito, seria fantástico de implementar naquela zona caso não houvessem construções e os terrenos fossem camarários, mas assim, não acredito que alguma vez será implementado, só servirá para fazer gastar dinheiro à autarquia aos proprietários e tempo a nós que aqui andamos a discuti-lo.

    P.S. – Não tenho qualquer espécie de interesse naquela zona, a não ser estético e sei que é que aquela zona é capaz de ser a pior zona da Praia de Mira.

    Zuamira

     
  • At 16:50, Anonymous Anónimo said…

    Continuo a pensar que vale a pena tentar... Não podemos é esperar milagres de um plano nem podemos estar eternamente a lançar as responsabilidades para os sucessivos Executivos... Se se quizer mudar qq coisa nos prazos velhos é preciso perder tempo a conversar e negociar... mas para isso temos de ter ideias claras do que queremos...

    Eu sei que o principal problema reside no cadastro (logo nos proprietários)... Mas a gneralidade das parcelas permitia ser loteada em várias parcelas...

    E o plano poderia começar a ser executado nos espaços hoje ainda não ocupados... se aí surgir um ou outro bom exemplo, acredito que pode mudar mentalidades...

    As pesoas da Praia não são melhor nem piores que nos outros sítios... trata-se de olhar apenas para o que é nosso e numa perspectiva especulativa do valor do terreno... mas será que se agrupar essas pessoas em pequenos grupos não conseguiremos aos poucos e intervenção a intervenção, mostrar que todos têm a ganhar ?...

    A alteração na filosofia do plano que passa a fixar apenas o que é público e a deixar mais flexibilidade para cada vontade dos privados/proprietários é evidente que é uma excelente medida !...

    Por isso é que eu digo que vale a pena tentar... O plano por si só não resolve nada, mas ao existir, rsponsabiliza a autarquia a agir... Tem de tentar, tem de sensibilizar, tem de negociar, tem de motivar... e não é depois do plano... é já hoje !

    Pot isso, seja este plano ou outro qualquer, que aposte na qualificação deste espaço parece-me positivo desde que seja acompanhado por uma vontade de produzir mudanças por parte do Executivo... E neste caso a fase essencial para mudar mentalidades e hábitos construídos é Conversar com pequenos Grupos, Sensibilizar, Negociar e chegar a compromissos...

     
  • At 17:24, Blogger Carlos Monteiro said…

    Compreendo bem o comentário do senhor Zuanira.
    No entanto entendo que as negociações são importantes e poderão ajudar a encontrar o equilíbrio, que se pretende para a zona.
    Podemos dizer que um plano ideal deveria prever tudo isso: os equipamentos, as infra-estruturas, as acessibilidades, etc. A sua concretização, porém, tem sempre margem de negociação. Só que a negociação deveria começar logo em sede de elaboração do plano, entre os vários proprietários e a entidade responsável pela sua aprovação. Na perspectiva da Câmara, uma má negociação poderá sacrificar o interesse público em benefício dos privados, o contrário poderá ser o esbulho dos tais que também pagam impostos. A conciliação entre interesse público e privado presta-se sempre a copos meio cheios e copos meio vazios.
    É neste quadro que teremos de perceber que a “objectividade” técnica em absoluto não existe.
    As "contrapartidas" de direitos urbanísticos reconhecidos a particulares não são um poder discricionário, e muito menos arbitrário das autarquias e dos autarcas. São uma imposição legal. É a lei que exige - e muito bem - que quem obtêm uma mais-valia por via do licenciamento ou autorização de lotear ou construir, deva contribuir para o investimento em equipamentos tornados necessários pelo incremento da população residente.
    Se o Plano de Urbanização estabelecer com rigor limites (físicos) à urbanização, os zonamentos, os corredores de infra-estruturas, as localização de equipamentos; as negociações de contrapartidas limitar-se-ão àquilo que tem a prévia marca do interesse público. Resultarão de um processo objectivo de distribuição da mais valia pela zona em causa, segundo o princípio da equidade entre os diferentes proprietários.
    Muitos cidadãos só se interessam por estes problemas, não em sede de discussão pública, mas quando a “seca lhe chega às couves”. Voltamos eternamente ao problema da cidadania e da educação, não é?

    Um abraço,
    Carlos Monteiro

     
  • At 10:38, Anonymous Anónimo said…

    Coincidência ou não têm surgido nos ultimos dias uns "zuns zuns" de que houve um sr. que comprou uns terrenos nos prazos velhos, em frente às bombas de gasolina e ao largo da barrinha, aquele bocado onde começa a boca da vala. Fiquei admiradissimo quando me disseram que eram os terrenos até junto da àgua e que o sr. ia lá construir um empreendimento, ao que parece palheiros.

    Existe possibilidade de construção a menos de 30mts da linha de àgua?

    Certas coisas continuam acontecer sem que se percebam como.

    Contudo posso estar enganado e se alguém quiser esclarecer. terei imenso prazer em ler os esclarecimentos.

    Já que se fala em ordenamento, é verdade que se têm "vendido" terrenos nos baldios? É que se sim parece-me que devem dinheiro a muita população, afinal de contas os baldios são de todos. E a suposta direcção dos baldios sabe disto. Se sim é gravissimo, se não é manifesta incompetência. Poderá haver graves faltas perante a lei. Era até bonito que um jurista se interessa-se por este assunto fizesse um bom estudo, pois com as sucessivas ilegalidades que se tâm feito nos baldios já deve haver prova mais que suficiente para resolver este "imbróglio".

    Não quero acabar sem dizer que realmente todos teriamos a ganhar com a implementação do PPPV.
    Ceder 10 hoje pode significar ganhar 100 amanhã.
    Também penso que vale a pena tentar.

    VIVA MIRA!
    Observador

     
  • At 17:30, Anonymous Anónimo said…

    Se juntarem as pessoas interessadas, proprietários e demais entidades, estou convencido que o problema se resolvera, lógico que para isso tem de se dar algumas contrapartidas aos proprietários para beneficio próprio e por sua vez, para beneficio de todos nos, tal como o Sr. Carlos Monteiro diz no seu post e muito bem, em meu entender, é sempre um problema de cidadania, mas nunca é tarde para iniciar as conversações e virar mais uma pagina. Abraço a todos.

     
  • At 20:58, Anonymous Anónimo said…

    Observador esperto
    Chama-se a isto pôr o dedo na ferida.
    Aí é que reside o cerne da questão?
    Especulação imobiliária? Chama-se assim. Se assim for é grave. Muito grave.
    Encarado como normal para estas bandas.Todos sabemos.Todos nos calamos.
    Mas fiquemos por aqui.
    o Eng. carlos Monteiro deve ter outro texto já no prelo. Cada vez que abro os blogs sobre Mira sinto já um arrepio porque sei que vou derrapar com um texto do amigo Carlão.Uma curiosidade: quem é o infeliz do seu patrão? Espero que não seja o estado a fazer o papel de mecenas da sua produção literária.Sem o querer ofender :tudo o que é demais é demais.Vá lá...trabalhe mais e escrva menos!!!Pode ser? A população cibernauta de Mira agradece.

     
  • At 11:42, Blogger Carlos Monteiro said…

    Caro amigo observador,

    Embora já ouvisse falar desse projecto particular para essa área tão sensível e tão degradada, pessoalmente não acredito que esse ou qualquer projecto, sem caris ambiental, seja aprovado para a área em questão. Isto porque se tratam de áreas protegidas, que são de preservação permanente e de influência ambiental.

    Acredito sim é que vão haver algumas remoções de ocupações irregulares, fruto de procedimentos ilegais, como a construção indevida em áreas protegidas.

    Segundo me informaram está em execução um projecto paisagístico, que vai recompor as áreas de degradação e promover a arborização desse local, evidenciando a riqueza da nossa biodiversidade, com o emprego exclusivo de árvores da nossa flora.

    Quanto ao problema dos "baldios", peço imensa desculpa mas recuso-me a comentar. No entanto estou de acordo consigo!

    Carlos Monteiro

     
  • At 09:23, Anonymous Anónimo said…

    Senhor Foxman,


    Como é que o senhor pode fazer uma afirmação dessas?
    Informo-o que o Eng. Carlos Monteiro trabalha numa unidade fabril do concelho, onde existem turnos de trabalho. Conhece?
    Trabalho há 10 anos com o Eng. e posso-lhe garantir que é dos melhores profissionais que conheço.
    O problema deve ser outro, também o senhor deverá estar-se a sentir incomodado com os seus textos. Isto há gente para tudo!
    Não querendo perder mais tempo consigo, deixo-lhe um conselho.”Antes de falar de alguém ou da vida pessoal das pessoas, procure uma melhor informação, para que não caia no ridículo”.

     
  • At 13:12, Anonymous Anónimo said…

    FALO LÁ EM CIMA EM ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E NO TEMPO QUE O ENG CARLAO DEDICA À ESCRITA COM QUE NOS BRINDA DIARIAMENTE.
    CLARO QUE ALGUEM SE PREOCUPOU LOGO FOI EM DEFENDER O AMIGO CARLAO.O QUE É A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA COMPARADA COM O BOM NOME DO SR ENG CARLOS MONTEIRO? QUE ABSURDO. NÓS MIRENSES NÃO SABEMOS MESMO ESTABELECER PRIORIDADES.
    PEÇO DESCULPA AO ENGº CARLÃO POR TER MISTURADO O BOM NOME DELE COM ASSUNTOS DE SOMENOS IMPORTÂNCIA.

     

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