Relvados, Políticas e Oportunidades
Texto de
João Rua
(a propósito de um post de José Frade)
O Governo quer incentivar a execução de campos relvados sintéticos nos municípios que ainda não dispõem desta infra-estrutura (cerca de 80). Nesse âmbito a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto apresentou a "Medida 2: O Primeiro Relvado", inserida no programa "Um Compromisso Nacional", promovido pela secretaria de Estado do Desporto e pelo Instituto do Desporto de Portugal.
O Secretário de Estado, Laurentino Dias, Identificava como objectiva principal da medida: "Ampliar a rede de campos relvados a nível nacional e alargar a prática desportiva a todos os cidadãos, com justiça e equidade"
A notícia penso que ainda está disponível em http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1272064 e as candidaturas devem dar entrada até 31 de Dezembro (pelo menos assim noticiava o Jornal “A Bola”)
Com este cenário e este contexto aproveitei para lançar um desafio ao Executivo, onde me parece evidente, ressaltam duas oportunidades interessantes que até podem ser complementares uma da outra:
1- A primeira no Retomar e Executar o Projecto do Parque Desportivo Municipal no Pinhal das Gândara (em Portomar) e demonstrar que é possível um Executivo dar seguimento a boas idéias iniciadas por outro... no interesse de Mira !
(Sobre o Parque Desportivo relembro o artigo de 15 de Fevereiro de 2006 que podem encontrar procurando em htttp://mirapolis.blogspot.com/2006_02_01_mirapolis_archive.html )
2- Iniciar um processo de negociação / conversação com o Ala – Arriba e assim perpsectivar um futuro mais adequado ao seu papel na História e na Memória de Mira, quer de um espaço quer mesmo da Associação
Fiz questão de deixar a sugestão registada em Acta na Sessão de Câmara de 10 de Outubro de 2006, como desafio e como oportunidade. Como se faz parece não ser ser difícil de adivinhar. Capacidade e disponibilidade de Investimento também não serão os problemas. O Segredo reside na Vontade e no Acreditar, primeiro nas ideias e depois, que Mira pode e deve ser diferente.
2- Iniciar um processo de negociação / conversação com o Ala – Arriba e assim perpsectivar um futuro mais adequado ao seu papel na História e na Memória de Mira, quer de um espaço quer mesmo da Associação
Fiz questão de deixar a sugestão registada em Acta na Sessão de Câmara de 10 de Outubro de 2006, como desafio e como oportunidade. Como se faz parece não ser ser difícil de adivinhar. Capacidade e disponibilidade de Investimento também não serão os problemas. O Segredo reside na Vontade e no Acreditar, primeiro nas ideias e depois, que Mira pode e deve ser diferente.
8 Comments:
At 20:42, Anónimo said…
Iniciar um processo de negociação / conversação com o Ala – Arriba , desde que os outros dois clubes do concelho não sejam filhos bastardos tudo bem.
At 23:35, Anónimo said…
ala arriba? ainda existe? nao comeram já tudo? só falta vender o campo. negociar o quê? com quem? e para quem?
chega deste discurso bacoco
At 10:19, Carlos Monteiro said…
As vantagens principais de um relvado artificial prendem-se, sobretudo, com a vertente económica. Um aspecto positivo numa região em que o Município se debate, quase sempre, com limitações financeiras. É que, as despesas de manutenção são quase nulas – não são necessárias regas, nem cortes, nem tratamento com pesticidas porque não são afectados por agentes biológicos.
“Boa solução para a realidade do Concelho”
Tendo em conta a realidade da nossa região e da capacidade financeira dos nossos clubes, a candidatura a um relvado sintético, será uma excelente solução.
Estou convicto que o executivo municipal irá preparar a sua candidatura, para isso deverá ter em conta os três clubes existentes e o desporto escolar do nosso Concelho.
Carlos Monteiro
At 12:29, Anónimo said…
Caro Amigo Carlos Monteiro:
Li atentamente o post de opinião que emitiste.
É, certamente como é costume, uma opinião com algum conhecimento técnico também como nos tens habituado.
Aqui começa a minha preocupação dado que, segundo ouvi dizer, não posso afirmar, um dos grandes motivos da paragem do projecto existente de construção de um complexo municipal terá sido precisamente o relvado ser artificial.
Será que assim será?
Quanto a mim não.
Outros motivos, para mim agora mais claros, estarão nessa decisão.
Aproveito mesmo a oportunidade para solicitar a todos os associados do ALA-ARRIBA para não se alhearem deste problema.
O ALA-ARRIBA não é para aproveitamentos políticos ou pessoais.
Atentos, estaremos.
José Frade
At 17:48, Carlos Monteiro said…
Amigo José Frade,
Só mencionei o Parque desportivo Municipal, porque a presente iniciativa, da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto pretende corrigir os desequilíbrios e as injustiças existentes no país em infra-estruturas desportivas e garantir a igualdade de oportunidades, designadamente dos mais jovens no acesso condigno às instalações desportivas. Não quero com isto dizer que o campo do Ala-Arriba não seja uma hótima solução.
É verdade que é difícil aplicar um relvado sintético em terrenos arenosos, mas não é impossível.
Para tal será necessário calçar o terreno (termo técnico), criando um tapete de suporte à relva sintética e também criar caixas-de-ar por debaixo do relvado.
Por isso existem, já no mercado nacional, uma vasta gama de equipamentos modernos e com elevados níveis de rentabilidade e com resultados rapidamente visíveis.
Embora não seja um especialista na área, esta é a melhor ajuda que te posso dar.
Um abraço,
Carlos Monteiro
At 10:32, Anónimo said…
Amigo eng. Carlos,
O amigo sabe que o executivo que defende sempre utilizou esse argumento para não fazer o estádio municipal.
O que nos está a afirmar é grave. Parece-me que os técnicos da câmara não concordam nada consigo! O que aliás, começa a tornar-se um hábito.
At 12:10, Carlos Monteiro said…
Pouco me importa amigo!!!
Não é meu hábito utilizar falsos argumentos para atingir os meus objectivos.
Quando tenho razão...tenho, quando não tenho...tento corrigir. Porque para mim mudar de opinião durante a discussão, não é um acto de incoerência mas sim um princípio de ética e de coragem.
Já são sobejamente conhecidas algumas divergências, entre mim e os técnicos da Câmara, embora estas sejam apenas de caris ambiental e de direitos de cidadania.
At 12:34, Anónimo said…
O SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO
O Ala-Arriba vai ter um campo sintético novinho em folha, qual prenda de Natal no sapatinho.
Acho muito bem. Se os outros concelhos têm, nós também temos que ter. Não somos nenhuns pelintras e não queremos cá faltas.
A população de Mira ficou naturalmente encantada com a notícia. Ainda não houve foguetes atirados ao ar, mas há-de haver. Também não é motivo para menos.
Parabéns à nova Direcção que demonstrou grande coragem, espírito de sacrifício e amor à terra, ao pegar num clube que se encontrava abandonado e que querem ajudar a renascer.
Por isso, não têm razão as más-línguas de Portomar e da Praia quando apelidam a nova Direcção do Ala-Arriba de “Direcção sintética”, numa alusão clara a um hipotético “entendimento” com a Câmara. Cá p´ra mim isto é só inveja. Conheço bem a maioria das pessoas que fazem parte desta nova Direcção, e sei que são pessoas de uma grande verticalidade em todas as facetas das suas vidas. Trata-se claramente de gente com grande capacidade organizativa e um grande espírito de iniciativa. Do meu ponto de vista, a sua participação na nova Direcção, neste momento difícil que o clube atravessa, deve ser elogiada e não criticada.
Fica, no entanto, a questão política. Que critérios usou a senhora Câmara para se decidir pelo Ala-Arriba? Como decidiu? Sozinha ou em conjunto com a nova Direcção? E os outros clubes não deviam ter sido ouvidos? Não seria oportuno auscultar a opinião da Assembleia Municipal? Não deveriam ser ponderadas outras hipóteses, como o aproveitamento do projecto do Parque Desportivo Municipal? Não devia estudar outras localizações, outras alternativas e depois decidir?
Mas não. Como pode, manda… e decidiu… sozinha. Aos clubes nem uma palavra, nada. Nem uma palavrita apenas e uma simples palmadinha nas costas. Nicles. Rien.
Numa altura em que os protocolos anteriores foram denunciados e os clubes vivem dias angustiantes sem saberem como será o futuro, como foi o caso concreto do Ala-Arriba. Numa altura em que o Touring se queixa de não conseguir pagar 160 contos de água para os atletas tomarem banho, enquanto a água do Miravillas e do Miroasis para regar as plantas é à borla. À borla ou grátis, não sei, é uma das duas.
Podemos agora entender como são criadas certas rivalidades e certos bairrismos.
Claro que vem logo à cabeça de alguns dirigentes mais revoltados: “Fazemos como o Ala-Arriba, abandonamos tudo, deixamos os miúdos sem a prática do seu desporto favorito e depois a Câmara vem e faz-nos um campo sintético”. Sintético ou absoluto o que será sempre super relativo.
José Balugas
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