Desenvolvimento Tecnológico
Opinião de
Carlos Monteiro
Na sequência dos fundos comunitários que estão previstos para Portugal, o Concelho de Ministros aprovou o Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007/2013, que define a aplicação na Qualificação, Competitividade e Desenvolvimento Tecnológico como prioridades.
Os objectivos são por um lado promover a sensibilização para uma real normalização tecnológica nos produtos e serviços, e por outro criar as condições para o desenvolvimento concertado de experiências inovadoras, de novas soluções e de valorização de resultados.
Até porque são alguns empresários, que apostam em jovens universitários para o quadro das suas empresas, apostando na investigação e desenvolvimento.
É claro que nem todas as empresas nasceram de inovações originárias da Universidade. Nem vieram os seus proprietários e executivos, exclusivamente dos quadros ou das salas de aulas de Universidades conceituadas, mas tem sido estes, ao longo dos tempos, quem mais tem apostado em inovação tecnológica.
Penso que a função da Universidade é criar uma atmosfera que facilite trocas intelectuais e informais entre as próprias empresas e instituições de pesquisas, o que é essencial para o desenvolvimento de inovações.
A nossa sociedade foi objecto de um intenso desenvolvimento político tendente a abrir todos os âmbitos da política pública e participação cidadã, enquanto a ciência e a tecnologia são percebidas como algo alheio e distante por alguns cidadãos – ainda que cada vez menos – bem como fazendo uso de um modelo de organização baseado no ideal da autonomia corporativa.
Também é verdade que a universidade é um lugar onde se produz conhecimento. E conhecimento é a base para produtos e serviços inovadores. Por isso, nada melhor do que incentivar jovens universitários a transformar seu talento em soluções para um mercado cada vez mais ávido por inovações tecnológicas.
A nossa sociedade foi objecto de um intenso desenvolvimento político tendente a abrir todos os âmbitos da política pública e participação cidadã, enquanto a ciência e a tecnologia são percebidas como algo alheio e distante por alguns cidadãos – ainda que cada vez menos – bem como fazendo uso de um modelo de organização baseado no ideal da autonomia corporativa.
Também é verdade que a universidade é um lugar onde se produz conhecimento. E conhecimento é a base para produtos e serviços inovadores. Por isso, nada melhor do que incentivar jovens universitários a transformar seu talento em soluções para um mercado cada vez mais ávido por inovações tecnológicas.
É necessário reconhecer que o rápido desenvolvimento tecnológico e a globalização não foram totalmente favoráveis ao desenvolvimento das capacidades próprias dos países em desenvolvimento, como é o caso de alguns países Europeus.
Torna-se cada vez mais importante orientar os sistemas de ciência e tecnologia para as necessidades das populações, de forma que propicie um desenvolvimento social integral dos países em que também seja atendida a parte social sem valor de mercado; e abrir as políticas públicas sobre ciência e tecnologia às sensibilidades e opiniões dos cidadãos interessados, de forma que se facilite a viabilidade prática da inovação e se aprofunde a democratização dos sistemas.
E é por esse mesmo motivo que hoje se concretiza como inelutável a criação de pólos e Incubadoras de Empresas de base tecnológica. Como a existente no nosso Concelho. A Incubadora de Empresas dispõem de um fácil acesso ao sistema científico e tecnológico e de um ambiente que proporciona o alargar de conhecimentos em matérias como a Qualidade, gestão, marketing e o contacto com mercados nacionais e internacionais.
Depois de duas décadas de abundantes recursos nacionais e comunitários votados à formação profissional, quais são os resultados, qual é o grau de aptidão, quais são as competências profissionais dos portugueses para enfrentarem uma economia em constante mutação? O baixo nível de qualificação dos recursos humanos em Portugal aí está para confirmar os resultados decepcionantes, os fracassos de duas décadas de “formação profissional”.
Alterar esta lógica e situações torna-se inadiável. Passando de um sistema de formação baseado na oferta para modalidades de formação tecnológica, organizadas a partir das necessidades de qualificação das pessoas e das competências profissionais requeridas pelas empresas e pelas actividades económicas. É preciso desenvolver uma consistente análise prospectiva dos perfis profissionais necessários para o reforço da produtividade e da competitividade em sectores-chave, viáveis, da economia portuguesa.
Esclareça-se que esta situação não é uma falha deste governo, não é uma falha do anterior governo. Este é um falhanço cuja responsabilidade tem de ser imputada a todos os governos.
É preciso ter coragem para estabelecer prioridades, elaborar uma política industrial que decorra de uma política social, científica e tecnológica. A ciência é a base da tecnologia, e esta é o instrumento que rege a produção de bens, que, por sua vez, gera riqueza ao país e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
17 Comments:
At 12:30, Carlos Monteiro said…
Estes são os quatro pontos fundamentais que o Concelho de Ministros aprovou o Quadro de referência Estratégico Nacional 2007/2013, já me prenunciei sobre desenvolvimento tecnológico e formação, não poderia de forma alguma deixar de lado o mais importante para nós Mirenses, que será sem dúvida a qualificação do território.
1) Promover a qualificação dos portugueses, desenvolvendo e estimulando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação como principal garantia do desenvolvimento do País e do aumento da sua competitividade;
2) Promover o crescimento sustentado através, especialmente, dos objectivos do aumento da competitividade dos territórios e das empresas, da redução dos custos públicos de contexto, incluindo os da administração da justiça, da qualificação do emprego e da melhoria da produtividade e da atracção e estímulo ao investimento empresarial qualificante;
3) Garantir a coesão social actuando, em particular, nos objectivos do aumento do emprego e do reforço da empregabilidade e do empreendedorismo, da melhoria da qualificação escolar e profissional e assegurando a inclusão social, nomeadamente desenvolvendo o carácter inclusivo do mercado de trabalho, promovendo a igualdade de oportunidades para todos e a igualdade de género, bem como a reabilitação e reinserção social, a conciliação entre a vida social e profissional, e a valorização da saúde como factor de produtividade e medida de inclusão social;
4) Assegurar a qualificação do território e das cidades traduzida, em especial, nos objectivos de assegurar ganhos ambientais, promover um melhor ordenamento do território, prevenir riscos e, ainda, melhorar a conectividade do território e consolidar o reforço do sistema urbano, tendo presente a vontade de reduzir assimetrias regionais de desenvolvimento
A região Centro irá ser uma das mais beneficiadas em termos de projectos intermunicipais. Portanto sugiro toda a atenção e empenho deste executivo municipal para o futuro do nosso concelho.
Sem deixar de lado os outros pontos, é sobre este último ponto que a CMM se deve debruçar urgentemente e criar projectos que tragam a este concelho melhores condições de atractividade, para o investimento turístico e de melhores condições de vida para as populações. De modo a que não nos tenhamos que sujeitar a projectos de risco pouco qualificantes, como foi o caso recente.
O Reforço das Acessibilidades e da Mobilidade, Protecção e Valorização do Ambiente a requalificação ambiental dos nossos Recursos Hídricos, Política de turismo em Rede, Infra-estruturas e Equipamentos para a Coesão Territorial e Social, deverão ser as principais preocupações deste executivo camarário.
Assim o espero...para o desenvolvimento sustentável do nosso Concelho.
Carlos Monteiro
At 08:44, Anónimo said…
Só se espera é que a tão propagandeada selectividade na aplicação dos fundos venha a ter regras mais felizes que a do primeiro.
At 09:53, Anónimo said…
A oportunidade é boa, vamos aguardar a capacidade da Câmara em desenvolver projectos dentro das áreas citadas. Isto para além do desenvolvimento tecnológico e inovação, que nos poderá trazer a Incubadora de Empresas, criando condições para que as empresas apoiadas se tornem mais competitivas.
At 11:46, Anónimo said…
Por falar em desenvolvimento, quando é que desenvolvem a ponte do cabeço? Quando desenvolvem as melhorias na 109 e outras estradas do concelho? Mira só vive da Incubadora e da Pescanova? E a zona Industrial que era para ser 15 dias após a tomada de posse do novo Executivo? E a habitação Social? E outros temas dos quais não me posso alongar muito, era tudo muito lindo para ter o poder na mão, era obsessão tirar o poder ao Dr. Mário Maduro, agora nota-se perfeitamente isso, alguém me esclareça de uma vez por todas o porque de tanta reunião na câmara até altas horas, para resolver o que? Não tem nada a ver com o texto publicado, o qual eu me identifico, mas pelo amor de Deus, tenham uma visão mais global sobre Mira e não só o que pega por moda, como é o caso destes dois temas actuais. Peço publicação, abraço a todos.
At 00:06, Anónimo said…
Eu respondo-lhe Sr. Lendário. Ponte do Cabeço, melhorias da 109 e Variante à Praia (que o PPD nunca teve capacidade para avançar com o projecto) são obras que irão começar em Março/Abril.Zona Industrial fez-se agora a última escritura coisa que o PPD nunca teve capacidade para fazer (parabéns Dr. Martins pelo esforço); Habitação Social está a um passo de ser realidade pois a comissão de análise foi formada e os terrenos vão ser entregues a quem precisa dentro em breve e quanto à Realidade Pescanova (não obra de papel e a três dimensões), as obras de infraestruturas vão estar prontas em Agosto, pois em Setembro vão começar as obras de instalação da Empresa, empresa essa que jamais viria para Mira de fosse o cóió do Maduro que estivesse na Câmara, pois a capacidade dele para reinvindicar essas coisas é simplesmente nula...Incompetentes e irresponsáveis não obrigado. Já chegaram 4 anos para deixarem a Câmara de tanga...Mais alguma informação ??? Sempre ao dispôr.Ah ! Já agora Sr. João Carlos Rua não fala dos deputados do PPD terem abandonado a Assembleia Municipal ??? mais uma vez estiveram em grande...que papelinho...gentinha baixa e incompetente..e ainda quer esta gente estar à frente dos destinos dum concelho..deus me livre...fizeram um figurão...mesmo à vossa medida...e ainda tem descaramento de vir para a rua e para os jornais dizerem que querm desenvolvimento para o concelho...cambada de incompetentes...o dinheiro não é tudo meus senhores...o dinheiro não compra as pessoas...
At 15:54, Anónimo said…
Carlos Monteiro, virá alguma coisa para Mira e sua incumbadora? O ex administrador Reigota quererá alguma matéria de que não entenda nadinha? parece que não
At 14:58, Carlos Monteiro said…
Caro anónimo das 15:54,
Quero-lhe dizer que em referência a este quadro de apoio comunitário “QREN”, è a própria CCDR que já se está a movimentar no terreno, promovendo já algumas reuniões com os municípios, entre os quais o nosso.
Tenho informações de um técnico amigo da CCDR, que alguns passos já foram dados em termos de requalificação de áreas para turismo bem como a implementação de alguns equipamentos necessários.
Também o processo de requalificação dos nossos recursos hídricos e a sua limpeza, já começaram a ser equacionados. Não só a requalificação da barrinha, como foi feito em tempos pela Hidroprojecto, mas de todo o nosso sistema hídrico.
Enquanto cidadão interessado no progresso do meu concelho, saúdo com agrado este tipo de intervenção.
Quanto à nossa Incubadora de Empresas, Já está referenciada no “Plano Tecnológico Nacional”, faltando apenas o registo do terreno da Incubadora e a construção do Pólo Tecnológico...o que não é pouco.
Quanto à questão de competências, como cidadão,recuso-me a julgar capacidades, uma vez que existem accionistas para o fazerem. No entanto o que tenho notado, é que algumas posições têm sido um espaço permanente de divergências e conflitos. Uma verdadeira "guerra de posições" e também um complexo jogo de xadrez, no qual me recuso a participar.
At 16:38, Anónimo said…
Sinceramente, apesar de muito interessantes os textos ultimamente expostos são extremamente compridos e chatos!
Não despertam em nada o interesse geral, não passando de meras sessões de propaganda pessoal.
Aconselhava profundamente à apresentação de textos sem chavões, que só servem para os bancos das universidades e não para a resolução dos problemas mais urgentes do nosso concelho!!!
LISTA DE CHAVÕES MAIS UTILIZADOS:
Desenvolvimento sustentável;
Inovação tecnológica;
Globalização
Aquisição de competências;
Investigação e desenvolvimento;
Desenvolvimento tecnológico;
Qualificação dos RH;
Agendas;
Planos Tecnológicos;
Desenvolvimento científico e tecnológico;
QREN;
Reforço das Acessibilidades e da Mobilidade;
Protecção e Valorização do Ambiente;
Políticas disto e daquilo;
Sustentabilidade;
Redes de vários tipos (menos de pesca);
ETC....
At 19:40, Anónimo said…
boa anonimo das 16.38
At 18:44, Anónimo said…
Vão incubar pregado se o Jaime Silva Deixar. Pelos vistos ainda ha gente com consciência no governo. Com um bocado de sorte o pregado vai pregar para outra freguesia e poderemos respirar de alívio e o sr Marco cuco não vai ter que esconder este feito socialista daqui a uns anos. Ó sr Marcu cuco vao fazer como fizeram à outra vossa grande obra aquática? vao baixar a temperatura da água aos rodobalhos como baixaram na piscina? os pobre não podem fugir como os utentes. Ninguém quer falar disso? Porque é que a temperatura da água da piscina desceu com este executivo?
E já agora não quer o Sr. Marco cuco falar tambem da outra garande obra do Reigota chamada Herdade do Lago Real?
Há claramente uma tendência para os empreendimentos aquáticos.
Há quem saiba que O Sr. Rato deixou de falar para o Sr. Presidente da CM quando foi aprovado o interesse público do emprendimento turístico (é que ele quer aquilo aprovado (estábulo a estábulo). Pois pelos vistos, revoltado de não contar já com a mizade do Frade o Sr. Presidente encomendou o cambalacho ao super vereador e ele alinho. correu-lhes mal porque os vereadores da oposição não vão em cambalachos nem ilegalidades não vá acontecer como ao carmona e vai daí deram à sola e lá ficou o rato triste como a noite. Não lhe está a correr bem a negociata. E o supervereador revelou que alem de tagarela é pouco inteligente. O rapaz casou há pouco tempo e tem que ter cuidado com as ilegalidades.
At 22:12, Anónimo said…
Boa Noite! Venho por este meio, dar algumas sugestões pessoais...tenho acompanhado as noticias que correm por ai a cerca da Herdade do Lago Real e acho impressionante,algumas atutudes de certos Mirenses,não falando de cores politicas, mas está mais que provado que não vale a pena investir em Mira???Todos os Empresarios,que até hoje quizeram investir em Mira, fizeram-lhe a vida negra...nem vale a pena dar exemplos! O melhor é ir investir para os conselhos vizinhos... tomaram eles, é lá mais investidores como o Exemplo do .Sr.Frade. Só quem anda com os olhos tapados é que não ve a fortissima imagem que a Quinta da Lagoa, dá ao conselho de Mira a nivel nacional e internacional!
Será que os Mirenses ainda não conpreenderam quanto maior for as actracções turisticas e outras..que é bom para todos especialmente para os comerciantes de Mira. Uma das pessoas que mais admiro é presidente da Assembleia do PSD e respectivamente do Nucleo Empresarial de Mira Dr.Raul a maneira como ele defende os empresarios!!!! Acho que não está no sitio certo,pelo menos no nucleo Empresarial de Mira!!!Está para ajudar??? ou prejudicar os Empresarios!!! Ainda não percebi...o melhor os socios fazerem parte do nuclo empreserial de Cantanhede talvez tenham mais sorte ! Todos nós Mirenses fiquemos a ganhar com mais investimento de empresarios em Mira...a mais emprego...mais dinheiro entra,na Camara, isto é um circulo em que todos ficam a ganhar, eu até sou da openião de haver mais hoteis em Mira...temos mais turismo anual e assim os comerciantes locais...vão beneficiar, desde restaurantes,bares,sapatarias,entre outros ramos, vam existir muitos mais clientes para todo o comercio Tradicional !Está é uma opinião pessoal, para bem do Concelho de Mira. Para mim tanto faz ser um partido como outro...deixem-se é de regras partidarias e penssem mais no futuro do Concelho !
At 13:41, Anónimo said…
Cá eu discordo com a tua ideia de "Não despertam em nada o interesse geral, não passando de meras sessões de propaganda pessoal", pois despertam o interesse geral mas de pessoal estes textos não têm nada...
Amigo Carlos, porque não começar a referenciar os autores dos textos que aqui colocas em vez de só fazer "copy-paste"???
Estes textos revelam um grande trabalho de pesquisa da tua parte e só te fica bem mencionar no final de cada enxerto o autor e origem do texto original...
Sem ofensas amigo Carlão!!!
Ricky Saborano, Praia de Mira
At 14:11, Anónimo said…
sr marco cuco vive na Terra, ou num planeta perto? Essas coisas vão arrancar todas em abril/ março? Não sou da terra do S. Tome mas só vendo para crer, já agora os compartes já deixam dar os terrenos a quem precisa deles? naaa duvido, cumprimentos
At 14:13, Anónimo said…
só mais uma coisa, as obras do parque de campismo prometidas pelo psd/ppd para um setembro qualquer já começaram? e as obras do parque de campismo prometidas pelo ps para um janeiro passado já começaram?....
At 10:58, Anónimo said…
Muito obrigado pela informação Sr. Marco Cuco, resta saber quem é aqui o coio, sem mais, abraço.
At 11:18, Carlos Monteiro said…
Amigo Ricky
Na verdade não sou o Alfa e Ómega das virtudes da escrita.
Nenhuma informação é soprada de um Olimpo, por deuses acima do bem e do mal.
Os quatro pontos do QREN apresentados no meu texto. Foram notícia em todos os jornais nacionais, o resto é a minha modesta opinião.
O que não consigo compreender: é haver ainda algumas pessoas, que em vez de participarem neste fórum, empenhadas em discutir o concelho, implementar e avaliar, conjuntamente, as políticas públicas voltadas para determinado segmento da população em situação de maior vulnerabilidade, podendo denunciar politicas erradas, sugerir projectos, fiscalizar a actuação do executivo municipal, exercendo, assim, o importante papel de cidadania, estão preocupados se o texto foi resultado de pesquisas ou não.
Por isso amigo Ricky, acho que deveríamos, no fundo ser-mos mais participativos na discussão de problemas e opiniões, até porque não...elucidarmos os nossos autarcas sobre alguns assuntos do nosso conhecimento. Para mim, embora com algum esforço, sempre achei que é melhor arregaçar as mangas e lutar pelas causas nobres que defendo, do que ficar em casa criticando hipocritamente.
At 11:47, Anónimo said…
A mim parece-me que Mira, assim não vai para a frente, principalmente pelos autarcas que tem tido ao longo dos anos.
Ora vejamos. Se o projecto é do anterior executivo, coloca-se na gaveta ou não se concluí. No caso de projectos particulares, se o promotor é um amigo assina-se de olhos fechados, claro que também existe o caso inverso, faz-se a vida negra ao promotor se ele for amigo de autarcas da oposição, ou seja, não é o projecto que está em causa, são as pessoas que estão por trás deles.
Penso que Mira pode-se considerar um caso de estudo, do que não se deve fazer.
Depois, há casos curiosos, como a Herdade do Lago Real, a Incubadora, a Pescanova, e outros.
No caso da Herdade do Lago Real, não estou contra o projecto em si, mas sim como à forma como este foi conduzido e executado, pois entre outros a Câmara tem o dever de defender os seus municipes, e como sabemos, quantas pessoas se poderão sentir lesadas pelo facto de terem vendido um terreno agrícola que sabiam que dificilmente nos proximos anos lá construíriam e no ano seguinte verem um empreendimento destes lá ser construído.
Já a Incubadora, não podemos acusar nenhum partido, porque como sabemos em Assembleia Municipal esta foi votada por unanimidade. Mas podemos acusar a única pessoa que sempre foi contra e que acusou o anterior executivo de querer entregar terrenos municipais a uma associação de Cantanhede. Pois essa pessoa, agora não só entregou os terrenos, como a gestão de todo o projecto, do qual a Câmara é a accionista maioritária, ao Presidente da Câmara de Cantanhede.
Depois, vem a Pescanova, que se realmente vai gerar tantos postos de trabalho, seja bem vinda. Mas também gostaria antes saber, realmente o impacto ambiental que causará e qual o risco para o turismo da Praia de Mira, e se terá ou não influência na atribuição da Bandeira Azul.
Último comentário, vai para o pólo 2 da zona industrial, problema que parece não ter fim. Aparentemente, foi mais uma daquelas obras começadas em cima do joelho, mas ao que parece o anterior executivo também teve falta de coragem e vontade política para resolver o problema e o concluir. Resta-nos esperar que o actual não faça o mesmo, independentemente de ser daqui a 15 dias ou ser daqui a 1 ano.
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