Relvado e Ala-Arriba
Opinião de
João Rua
Pode, por todas as razões e mais alguma, ser uma solução... pode... pode até ficar bem...
Mas nunca será uma boa solução, menos ainda, uma boa decisão.
Porque aquele espaço deveria ser pensado em conjunto com os terrenos dos Armazéns da Câmara e numa lógica de estruturar um novo Centro da Vila. Porque se querermos construir espaço urbanos mais qualificados temos de pensar em lógicas mais alargadas.
É mais um equipamento que nem sequer foi pensado... Pode vir existir porque a pressa para cumprir prazos e encaixar em possíveis financiamentos assim o exige e assim o determina. Só por isso. É mais um "tiro no escuro"... e não é assim que se resolvem as coisas ...
O problema é que, mais uma vez, se compromete um espaço importante para a Vila, sem se considerar uma lógica, uma estratégia e um sentido evidente e assumido... e o mais provável é ficármos com um campo relvado e sem zona desportiva... porque hoje o desporto é muito mais que um campo de futebol e exige uma forte ligação a componentes do lazer e do recreio... (mais ainda se quisermos integrar esses equipamentos num processo de qualificação de apoio tambem às actividades turísticas...)
E mais o "chato desta coisa" é que quer o Reigota quer o Maduro tinham pensado coisas diferentes:
- O Reigota nos seus primeiros mandato e em sede de plano de urbanizção da Vila de Mira. Este plano reserva um espaço para uma zona desportiva mesmo por detrás do "mercado que nunca chegou a ser...". O Plano até já foi aprovado pela Assembleia Municipal. Penso que ainda está reservado esse espaço no Plano de Urbanização que brevemente (será ? ) publicado... Essa Localização tinha apenas um problema. Os terrenos são privados e a dificuldade de os negociar exige esforço financeiro da autarquia...
- O Maduro pensou a zona desportiva num quadro mais sustentado do ponto de vista da sua execução e do seu sentido estratégico e escolheu o Pinhal da Gândara. Pensou de facto numa zona desportiva cuja execução seria possível realizar sem afectar a capacidade financeira da autarquia...
No essencial, na minha opinião, ambos equacionaram bem o problema. A lógica da Zona Desportiva deve passar por muito mais que um mero campo, seja relvado ou não... Deve considerar também Pista de Atletismo, Health Club, campos de Ténis, campos informais, Circuito Manutenção, Zonas de Lazer.... e acima de tudo espaço livre !... Bons acessos e boas respostas a nível de estacionamento.... Este é o desafio que se coloca a um município !... Pensar no global, pensar integrado.
Então porque é que depois se decide tudo ao contrário e em cima do joelho esquecendo tudo o que até aí tinha tido algum sentido?...
Mais vale nem pensar.... porque se há coisa que mais me aflige neste concelho é que não se levam a sério nem as ideias nem as lógicas e corências pensadas... "É assim porque agora toda a gente diz que pode ser porreiro ou é assim porque simplesmente, é assim..."
Nota:
É evidente que dado o contexto e dada a importância dos terrenos do actual campo do Ala-Arriba era urgente estabelecer um processo negocial com esta Associação mas para pensar num uso daquele espaço para outras funções urbanas !... Mas isso já seria exigir e esperar muito.... demais até....
posted by Mirapolis, editado por joao rua @ 11:05
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13 Comments:
At 12:32,
Carlos Monteiro said…
A promoção e o apoio ao desporto, consubstanciados na criação de condições de prática desportiva, são uma das competências e obrigações do Município na prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das populações respectivas, designadamente no direito a uma política desportiva consignada ao lema “DESPORTO PARA TODOS”.
Considerando que a Câmara Municipal de Mira deve cada vez mais a orientar e fomentar o desporto local de uma forma progressiva, quer apoiando Associações locais, quer organizando programas de intervenção generalizada, quer aumentando os espaços e infra-estruturas locais, torna-se quase imperativo a criação de um espaço público “o estádio Municipal”, com vista a servir todos os cidadãos que queiram praticar desporto e não só alguns dotados. Só assim teremos uma política desportiva municipal. Embora esta deva ser feita com normas regulamentares ao seu funcionamento
O Desporto, como qualquer actividade física, organizada ou não, praticada quer em colectivo quer de forma individual, tem como finalidade a melhoria do estado físico e psíquico e o fomento da interactividade social e da cidadania.
Assim não pode ser hoje entendido como mais um sector de qualquer clube ou colectividade deste Conselho, mas sim um sector que deverá estar relacionado com os cidadãos, as quais podem em muito beneficiar de medidas que conduzam a uma promoção do alargamento da prática desportiva a toda a população, independentemente do nível etário ou social.
Confesso que depois de aprovar na Assembleia Municipal o plano de urbanização de Mira, onde previa o Parque Desportivo Municipal. Fiquei abismado com este tipo de decisão. Lamentavelmente chegamos a isto...já não se cumprem os planos...nem se respeitam as decisões tomadas.
At 13:04,
Anónimo said…
Parece que finalmente vai haver discussão à volta deste tema por isso permitam-me que coloque de novo um post anterior.
ANDA TUDO CEGO, OU NÃO QUEREM VER?
Antes de mais quero dizer para que não hajam dúvidas, que sou, da Praia de Mira, de Mira, de Coimbra e de Portugal, estas são as minhas regiões favoritas e por esta ordem o resto para mim é paisagem.
Agora vamos ao que me traz aqui.
Foi com grande alegria, efémera é certo, mas com grande alegria que li num jornal da nossa terra que Mira “irá ter” mais um estádio municipal, mais, pois já não andam a construir um em Portomar? Adiante, com o entusiasmo que estas palavras me fizeram sentir segui directamente para a página onde estava mais aprofundada a notícia, CHOQUE, INDIGNAÇÃO e INCREDIBILIDADE, foi isto que senti, quando me deparei com o desenvolvimento da notícia, Mira “irá” mesmo ter um estádio municipal, mas será construído no terreno pertencente à Ala-Arriba, até aqui tudo bem pensava eu, pois a Câmara iria permutar com a Ala-Arriba o referido terreno, mas não, afinal a Câmara vai construir um estádio, não Municipal, mas para a Ala-Arriba! Pois para quem não sabe as condições de cedência vou transcrevê-las: “1ª A Ala-Arriba tem prioridade na utilização do campo e balneários, sobre todos os clubes ou associações desportivas, desde que esteja a disputar jogos em qualquer escalão.” Logo, basta à Ala-Arriba ter uma equipa com 14 ou 15 miúdos de 12 anos para ter plenos direitos sobre tudo e todos em relação à utilização do espaço. “2º A Ala-Arriba não terá qualquer encargo com a manutenção e reparação do Complexo desportivo, nomeadamente pagamento de luz, água, etc.” Os outros clubes e associações do Concelho até podem fechar portas por causa de não pagarem água, luz, etc, mas a Ala-Arriba esse risco não corre. “3º A Ala-Arriba disporá no complexo Desportivo uma sede, uma rouparia e uma lavandaria, para uso exclusivo.” Os outros têm que se contentar com as fracas instalações que possuem, e têm que pagar a água e luz para lavar os seus equipamentos. “4º A Ala-Arriba não poderá ser prejudicada em eventuais atribuições de subsídios pelas autarquias com o pretexto de estar a usufruir das instalações no Complexo Desportivo.” Pois já não chegam as benesses que tem, ainda recebe mais subsídios, sim mais, porque sempre foi assim, de todos os outros clubes e associações sempre foi a que recebeu mais. “5º No caso das instalações desportivas deixarem de ser utilizadas para o fim que foram cedidas, o terreno regressa novamente à posse do seu legítimo proprietário, a Associação Desportiva Ala-Arriba.” Está-se mesmo a ver, é só a autarquia decidir que não quer mais as instalações, A Ala-Arriba fica com um belo estádio….
Posto isto pergunto eu, porque é que o estádio não será feito em terrenos camarários como o largo da feira? Porque é que o estádio não será feito no campo do Touring? Porque é que o estádio não será feito no campo do Seixo? Porque é que o estádio não será feito no campo da Lentisqueira?
A Ala-Arriba não inscreveu equipa uma ano foi um alarido geral, alguém se lembra ou por ventura tem conhecimento do que aconteceu com o Seixo? Sabem o que acontecerá em breve ao Touring? Quero ver se depois vão fazer cedências, permutas ou algo do género para ajudar esses clubes, se a Ala-Arriba tem 40 anos o Touring não tem menos! Só mudou de nome mas já existia uma equipa de futebol na Praia de Mira com o nome de Desportivo, também já lá vão mais de 40 anos.
Aqueles que há uns tempos atrás aqui acusavam o executivo camarário de querer acabar com a Ala-Arriba agora não se manifestam? Isto não terá sido tudo uma manobra para favorecer legal e injustamente a Ala-Arriba? Caros conterrâneos (do concelho) vão-nos fazer mais uma injustiça e nós vamos deixar, lembrem-se que a Ala-Arriba não é a equipa do concelho! É uma equipa do concelho!
Dr.ª Sandra Pereira, olhe pelo Touring!
Dr. Miguel Grego, olhe pelo Domus Nostra!
Dr. Manuel Martins, olhe pela Lentisqueira!
At 14:11,
Anónimo said…
...esquecendo tudo o que até aí tinha tido algum sentido?...
A memoria dos politicos deve padecer de algum problema patologico grave, tal é a amnésia pós eleitoral demonstrada pelos nossos governantes.
Depois, como a pressão pública para mostrar obra é muita, e a oposição está sempre alerta para lançar alguma farpa, nem que seja mentira, pois o fundamental é que passe por verdade, porque no final virá um apagar a luz, os nossos governantes apressam muitas vezes o iniciar de umas obras, ou a conclusão de outras. Exemplos disso são mais que correntes, veja neste ultimo periodo eleitoral o que foi feito na Lagoa de Mira, onde para além de se propangadear a mentira fácil com o intuito de um votozinho a mais na urna, também se iniciaram obras, propangandeadas como saneamento e nao sei o que mais, para depois de um ano tudo estar na mesma. Não sei em quem votaram os meus conterrâneos da rua Central do Sul, nem tão pouco me interessa, mas mereciam mais, pois o estado lastimoso em que deixaram aquele troço de estrada (se é que possa chamar de isso) é mais que vergonoso.
Um campo relvado para Mira!? Claro que queremos. Mas tambem queremos outras coisas, e sabemos que podemos aspirar a isso. É contudo necessario pensar, reflectir, planear, e tudo isto para depois, e só depois, começar a obra. Mira não precisa certamente de mais um escandalo, porque nao posso chamar outro nome ao gasto de dinheiros publicos que se fez no caso do suposto Mercado, ou casa da crinça se preferirem.
Basta, vamos andar para a frente com certeza dos passos, e não ao sabor da corrente em que alguns teimam em nos colocar.
João Luís Pinho
At 18:45,
Anónimo said…
Amigo João Luís já passou pela câmara o PSD e já lá está o "teu" PS o problema continua na mesma, aliás acho que não continua na mesma foi agravado pois houveram algumas obras recentemente na lagoa sul e umas "taipas" em ferro ficaram no local até à última intervenção, por isso acho, e é apenas a minha opinião, que o problema não tem mais de um ou dois meses pois devem ter estado a resolver algo que não estava acabado naquele local. Um abraço do amigo JM.
At 23:21,
Anónimo said…
CAROS MIRENSES:
Tenho-me limitado nas minhas intervenções/observações/alertas/elogios/discordâncias...., pura e simplesmente,sem qualquer tipo de faccionismos, a constatar factos, procedimentos, falta de coerentes decisões,falta de estratégia global.....
De imediato alguns bloguistas - refiro-me só aos verdadeiros identificados - ,responderam com alguma indignação, afirmações meramente gratuitas, entre outras.
Mas,afinal, agora a que se assiste.
Textos e textos e mais textos que exprimem indigação, protestos, surpresas, dúvidas,...até dos votantes da actual gestão autárquica .
QUE SE PASSA....
OS MIRENSES ESTÃO A "ACORDAR" A VER E A PERCEBER CERTAS REALIDADES DO PASSADO E DO PRESENTE SÓ AGORA!
Se assim for.....ainda vão a tempo.
MANTENHAM-SE ATENTOS E EXIGENTES.
São valores da democracia.
José Frade
At 10:24,
Anónimo said…
T E K T O
Mais uma vez fomos presenteados com chorrilhos de ideias e comentários do típico “BOTA-A-BAIXO” mirense.
Esta terra está condenada!
Está sempre tudo mal!
Qualquer decisão que se tome já está mal, apesar de até poder “ficar bem”!
Não interessa é mau, mau e mau.
Fala-se aqui também muito de estratégias… mas o engraçado é que quem fala já lá esteve e NADA fez…
Talvez já seja tempo de mudarem um pouco essa atitude de velhos do Restelo.
Quanto ao assunto do campo das Pedregueiras: será assim tão descabida a ideia?
Ao contrário das outras associações do concelho, o campo do Ala-Arriba não foi oferecido, doado nem emprestado. Foi o resultado do sacrifício dos seus associados de todo o concelho. Neste caso cada metro quadrado foi mesmo o resultado de sangue, suor e lágrimas!
Assim sendo, e pelo que entendo das negociações, não me parece nada injusto esta associação doar município o seu mais valioso património em troca de algumas ajudas.
Será que o município terá mais algum terreno, bem situado e que esteja ESTRATÉGICAMENTE localizado perto da piscina municipal, pavilhão municipal, escola secundária…
Será que o município ao desperdiçar esta oportunidade, alguma vez mais conseguirá reabilitar urbanisticamente o campo do Ala-Arriba, situado no coração da Vila?
Será que o município vive uma situação financeira tão desafogada que pode desperdiçar mais um financiamento europeu…
Será que estamos condenados a querer sempre tudo e depois ficar sempre sem nada… mais uma vez parece que sim. E se assim for agradeço-vos mais uma vez por NADA!
At 15:07,
Anónimo said…
Caro teko, quanto ao meu ponto de vista em altura nenhuma disse que a Ala-Arriba deveria doar o seu terreno, e quanto ao terrenos perto dos ditos ginásio e piscina, pelo que sei o largo da feia pertence à câmara municipal. E porque pergunta o senhor que se o município desperdiçar esta oportunidade não voltara decerto a ter outra oportunidade para reabilitar aquele terreno? Afinal o terreno pertence à Ala-Arriba o município não tem nada que reabilitar aquele espaço, a Ala-Arriba que o venda, conterza que compradores não faltarão.
At 15:26,
Anónimo said…
O SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO
O Ala-Arriba vai ter um campo sintético novinho em folha, qual prenda de Natal no sapatinho.
Acho muito bem. Se os outros concelhos têm, nós também temos que ter. Não somos nenhuns pelintras e não queremos cá faltas.
A população de Mira ficou naturalmente encantada com a notícia. Ainda não houve foguetes atirados ao ar, mas há-de haver. Também não é motivo para menos.
Parabéns à nova Direcção que demonstrou grande coragem, espírito de sacrifício e amor à terra, ao pegar num clube que se encontrava abandonado e que querem ajudar a renascer.
Por isso, não têm razão as más-línguas de Portomar e da Praia quando apelidam a nova Direcção do Ala-Arriba de “Direcção sintética”, numa alusão clara a um hipotético “entendimento” com a Câmara. Cá p´ra mim isto é só inveja. Conheço bem a maioria das pessoas que fazem parte desta nova Direcção, e sei que são pessoas de uma grande verticalidade em todas as facetas das suas vidas. Trata-se claramente de gente com grande capacidade organizativa e um grande espírito de iniciativa. Do meu ponto de vista, a sua participação na nova Direcção, neste momento difícil que o clube atravessa, deve ser elogiada e não criticada.
Fica, no entanto, a questão política. Que critérios usou a senhora Câmara para se decidir pelo Ala-Arriba? Como decidiu? Sozinha ou em conjunto com a nova Direcção? E os outros clubes não deviam ter sido ouvidos? Não seria oportuno auscultar a opinião da Assembleia Municipal? Não deveriam ser ponderadas outras hipóteses, como o aproveitamento do projecto do Parque Desportivo Municipal? Não devia estudar outras localizações, outras alternativas e depois decidir?
Mas não. Como pode, manda… e decidiu… sozinha. Aos clubes nem uma palavra, nada. Nem uma palavrita apenas e uma simples palmadinha nas costas. Nicles. Rien.
Numa altura em que os protocolos anteriores foram denunciados e os clubes vivem dias angustiantes sem saberem como será o futuro, como foi o caso concreto do Ala-Arriba. Numa altura em que o Touring se queixa de não conseguir pagar 160 contos de água para os atletas tomarem banho, enquanto a água do Miravillas e do Miroasis para regar as plantas é à borla. À borla ou grátis, não sei, é uma das duas.
Podemos agora entender como são criadas certas rivalidades e certos bairrismos.
Claro que vem logo à cabeça de alguns dirigentes mais revoltados: “Fazemos como o Ala-Arriba, abandonamos tudo, deixamos os miúdos sem a prática do seu desporto favorito e depois a Câmara vem e faz-nos um campo sintético”. Sintético ou absoluto o que será sempre super relativo.
José Balugas
At 20:56,
Anónimo said…
Já que apareceu por aqui o sr. JosÉ Balugas, gostaria de saber qual a sua opinião àcerca do relvado sintético para a Videira.
Porquê a Videira? Porque não no Lago do mar? E já agora: de quem são afinal aqueles terrenos? O Dr. reigota diz que são da Câmara e o Sr. Balugas como PrEsidente dos compartes o que tem a dizer?
Já registou o terreno o Sr. Presidente? Ah é verdade ele esquece-se sempre dessa parte. Esqueceu-se na Videira Norte, esqueceu- se na Zona Industrial Nova e insiste e eparece que não há quem o trave...comece as casa pelos alicerces SR. PRESIDENTE.JÁ TINHA TEMPO DE TER APRENDIDO. È QUE ESSE NÃO É FINANCIADO. vAMOS PAGÁ-LO TODOS E CONVINHA QUE AO MENOS NÃO ENGUIÇASSE.
At 15:49,
Anónimo said…
O que a malta aprecia é um bom diz que disse, uma boa cuscuvilhice ou um boatinho, e tão bom que é...
Quando alguem apresenta alguma ideia, ou propoe algo é logo, pois tu isto , tu aquilo, e coisa e tal... heee
Falam Falam, mas a voçes ´e nao vi nem vejo fazer nada
Seus futricas de sofá
Ass. Melro II
At 11:02,
Anónimo said…
T E K T O
Obviamente que isto tudo não vai dar em nada…
Esta será mais uma oportunidade desperdiçada!
Já é evidente que não vamos ter campo, nem dinheiro nem nada.
Mas desta vez não ponham as culpas no executivo camarário!
Enfim, vamos continuar, sem campo relvado, sem dinheiro mas sempre com uma língua afiada contra tudo o que se faça… e quando quisermos ver um campo relvado podemos sempre ir ali ao lado (Cantanhede) e ver um campo e instalações desportivas igual às que poderíamos ter.
Será que já não é tempo de deixarem-se das politiquices e interesses (ambições) pessoais…
Bem sei que por estas bandas proliferam muitos pretensiosos FUTUROS mas enquanto não são presentes, aguardem pacientemente…por favor!
At 12:28,
Anónimo said…
Caro bloguista Mostrengo (espero que não seja aquele que está no fundo do mar…) quero dizer-lhe que apesar de no último ano não me ter manifestado publicamente, não quer dizer que me tenha afastado ou que tenha deixado de me preocupar com aquilo que se passa no nosso concelho.
Sempre disse e mantenho que, para intervir e ajudar a nossa comunidade, não é necessário estar integrado em qualquer órgão autárquico ou fazer parte de um partido político. Podemos fazê-lo das mais diversas maneiras, quer seja através deste tipo de intervenções ou em tarefas ainda mais nobres como que é o caso do associativismo.
Mas, indo directamente ao assunto, tenho a dizer-lhe que actual o presidente da edilidade, dado o tempo que ocupou o cargo, conhece bem as reacções dos munícipes e, como antigo futebolista, conhece ainda melhor as reacções fervorosas dos aficionados do desporto. Vai daí tinha um grande dilema para resolver: a Ala-arriba estava sem participar nas competições distritais de futebol e centenas de jovens atletas e seus familiares totalmente descontentes com a situação. Em Mira não se falava noutra coisa e os ecos do descontentamento depressa perpassaram as paredes da câmara.
Num golpe de magia aparece então uma direcção e a assinatura do protocolo para o campo sintético no qual a Ala-arriba é a grande beneficiada. Que melhor coelho se podia tirar da cartola?
Simplesmente, ao fixar-se na resolução deste problema, o presidente da edilidade não se deu conta de ter arranjado outros ainda maiores. Não só desprestigiou os outros clubes do concelho que se esforçavam dia-a-dia para manter dezenas de atletas no activo, como fez renascer a velha e desnecessária rivalidade clubista entre Mira e Praia. E, olhe que não estou a inventar nada! Até porque altos responsáveis da Câmara estiveram no campo do Touring e ouviram alto e bom som, aquilo que eu também ouvi: a revolta dos zuas.
Ora, vai daí, há que serenar os ânimos e nada mais fácil do que a assinatura de um novo protocolo com o Touring para a construção de um campo sintético na Videira.
A esse respeito, e porque me colocou a questão, apenas lhe posso adiantar que alguém só pode dar aquilo que lhe pertence. Claro que os casos que menciona da Zona Industrial e da Videira Norte eram tudo coisas para resolver em 10 dias, depois passou para Setembro e neste momento parece que foi adiado sine die!
Posso adiantar-lhe ainda, que irei defender em primeiro lugar os interesses da entidade que represento e em simultâneo defenderei o Touring e a actual Direcção por quem tenho grande respeito e estima e a quem já transmiti a minha posição.
Mas, o amigo Mostrengo pense comigo: acha que a câmara tem assim tanto dinheiro para andar a fazer campos sintéticos a contento de todos? Ou a intenção não será apenas de serenar os ânimos e calar os meus conterrâneos? Numa terra que não tem uma casa de apoio à terceira idade, que não tem uma piscina, um cinema, uma lota, um simples campo para a prática de outros desportos como o ténis o basquet ou futebol de 5 e vão fazer um campo sintético na Videira? Então porque é que não assinaram o protocolo para o campo do lago do mar? A verdade é que nem um nem outro pertencem à câmara. Mas também não faz mal pois assim tem uma óptima desculpa para não fazer nada e pode sempre vir com a desculpa dos compartes, como na Videira Norte.
Já agora, como vai resolver o problema do campo do Seixo? Sem me alongar mais, o amigo bloguista já deve estar a ver o resto da história…
José Baluga
At 20:42,
Anónimo said…
Obrigada Zé Balugas. Quem fala assim não é gago. Penso que ficamos todos esclarecidos e com a certeza que não usa a revista "observa" para escrever os seus textos. O seu a seu a seu dono. Mas já ninguém vos livra dos tanques da Pescanova. nuestros hermanos estão por aí a chegar e deus queira que não nos arrependamos muito de não ter sido, na altura certa, mais interventivos. Vamos aguardar.
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