Campo de TIRO
Opinião de
João Rua
1. Foi com satisfação que vi constar na agenda para a sessão de Câmara do passado dia 10 de Janeiro a “Abertura de Concurso – Construção Campo Tiro “.Trata-se de um Projecto que há muito Mira ambiciona.
2. Sempre defendi que este é um daqueles projectos estruturantes que pode ajudar a afirmar a imagem e a competitividade do Concelho. Pode, desde que haja capacidade, bom senso e, acima de tudo, visão, que permitam desenvolvê-lo considerando, na minha perspectiva, três perspectivas essenciais:
a) Qualidade e Ambição ao nível do Projecto e da Execução. Tem de ser um Projecto e um Equipamento reconhecido pela imagem, pelo sítio e acima de tudo pela qualidade
2. Sempre defendi que este é um daqueles projectos estruturantes que pode ajudar a afirmar a imagem e a competitividade do Concelho. Pode, desde que haja capacidade, bom senso e, acima de tudo, visão, que permitam desenvolvê-lo considerando, na minha perspectiva, três perspectivas essenciais:
a) Qualidade e Ambição ao nível do Projecto e da Execução. Tem de ser um Projecto e um Equipamento reconhecido pela imagem, pelo sítio e acima de tudo pela qualidade
b) Importância Regional e Nacional. A gestão deste Equipamento deve permitir e assumir um posicionamento competitivo na Região e no País. Deve ser uma referência e um bom e apetecido exemplo.
c) Obviamente, e apesar da sua importância, deve constituir apenas mais um elemento de uma Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Concelho, estratégia essa que deve ser global, coerente e sustentada numa forma de gestão competitiva.
3. Pelo que pude constatar da análise breve do Projecto e de uma explicação também ela breve, do arquitecto autor do Projecto, o Campo de Tiro de Mira tem tudo para se afirmar como um Equipamento de referência a nível Nacional. O Projecto é interessante e os custos estimados não o são menos: cerca de 900.000 Euros. E é bom que assim seja. Aposta na qualidade e na diferenciação competitiva face aos concelhos vizinhos é sempre uma correcta opção.
4. Este é mais um Projecto que demonstra e sublinha um aspecto pelo qual me tenho debatido, embora, reconheço, com pouco ou mesmo nenhum sucesso. É possível um Projecto percorrer vários executivos, independentemente das cores ou das sensibilidades políticas, sem que isso diminua qualquer um deles, sem que se estabeleçam “guerras e guerrinhas” e sem que se abandone uma boa ideia. É importante que as boas ideias e as boas iniciativas tenham seguimento e desenvolvimento positivo e pró activo.
5. Com o lançamento do Concurso, e acrescento eu, com o eventual e mais que esperado enquadramento no QREN, podemos esperar que este Projecto esteja a um pequeno passo de ser uma realidade. E está por isso de parabéns o Executivo em funções e toda a sua estrutura, política e técnica. Soube desenvolver a ideia, soube assumir o desafio e teve capacidade e ambição de apostar num projecto ambicioso e competitivo. Merece por isso, e neste caso em concreto, o meu reconhecimento…
6. Quanto ao Turismo enquanto estratégia global, coerente e estruturada, quanto à forma de gestão associada a este tipo de Equipamento estruturante, a conversa já é outra… mas isso fica para outro dia…
3. Pelo que pude constatar da análise breve do Projecto e de uma explicação também ela breve, do arquitecto autor do Projecto, o Campo de Tiro de Mira tem tudo para se afirmar como um Equipamento de referência a nível Nacional. O Projecto é interessante e os custos estimados não o são menos: cerca de 900.000 Euros. E é bom que assim seja. Aposta na qualidade e na diferenciação competitiva face aos concelhos vizinhos é sempre uma correcta opção.
4. Este é mais um Projecto que demonstra e sublinha um aspecto pelo qual me tenho debatido, embora, reconheço, com pouco ou mesmo nenhum sucesso. É possível um Projecto percorrer vários executivos, independentemente das cores ou das sensibilidades políticas, sem que isso diminua qualquer um deles, sem que se estabeleçam “guerras e guerrinhas” e sem que se abandone uma boa ideia. É importante que as boas ideias e as boas iniciativas tenham seguimento e desenvolvimento positivo e pró activo.
5. Com o lançamento do Concurso, e acrescento eu, com o eventual e mais que esperado enquadramento no QREN, podemos esperar que este Projecto esteja a um pequeno passo de ser uma realidade. E está por isso de parabéns o Executivo em funções e toda a sua estrutura, política e técnica. Soube desenvolver a ideia, soube assumir o desafio e teve capacidade e ambição de apostar num projecto ambicioso e competitivo. Merece por isso, e neste caso em concreto, o meu reconhecimento…
6. Quanto ao Turismo enquanto estratégia global, coerente e estruturada, quanto à forma de gestão associada a este tipo de Equipamento estruturante, a conversa já é outra… mas isso fica para outro dia…
4 Comments:
At 16:35, Anónimo said…
mais um exemplo para esta classe política mirense. São pouco os que sabem reconhecer o que se faz bem feito. Quando se está na oposição é só para dizer mal. Por isso lhe digo que estas atitudes só lhe ficam bem e ganhou pelo menos mais um admirador
At 14:16, Anónimo said…
Concordo com tudo o que foi exposto!
Mas não será a coisa muito arrojada e carota demais?
Com 180 mil contos (sim pq eu sou do tempo antigo) fazia-se mt coisa!
Como atirador (fraco) já competi em vários fossos olimpicos, mas nunca em nenhum tão caro!
Mas espero ansiosamente ainda lá dar umas atiradelas... se a espingarda entretanto não enferrujar!
At 15:18, Anónimo said…
Sim senhor!!!
Sem duvida um artigo merecedor de um aplauso.
Isto sim é oposição!!!
Falar mal, quando se deve falar mal e não ter a vergonha nem o preconceito de falar bem quando os governantes estão no bom caminho, incentivando-os e até ajudando-os.
Mais um que passou a ter muito mais consideração por ti.
At 02:07, Anónimo said…
Este meu comentário é apenas para expressar total concordância com a forma de estar do João Carlos Rua. Digo isto por o Vereador da Oposição falar/escrever com franqueza, reconhecendo aspectos positivos na aprovação deste projecto, e também porque esse reconhecimento é motivo de comentários de retorno, de utilizadores anónimos, completamente políticos. E não me privei de «postar», também eu, um comentário sobre isto, já que percebemos nestes pequenos exemplos como vai a classe política no concelho: Uns trabalham, dão o seu profissionalismo e know-how em prol do concelho, aceitando sensatamente as opções da «concorrência» quando elas são bem tomadas e reconhecendo-as como positivas; outros, aproveitam essa virtude (fraqueza, em política?) para tentar «ensinar» os outros a fazer a oposição que lhes interessa, isto é, para além de não quererem ver poeira a levantar resolvem aplaudir a quem os aplaude. E tudo anónimo, que é para não se «enfraquecerem» posições políticas. Porque é disto que se trata.
O concelho precisa de pessoas a trabalhar, não a fazer política. Mas vão lá eles perceber isso…
João Tomásio (jjtomasio@sapo.pt)
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