Pensar antes de Agir

Texto de
João Rua
ZING (entre outras coisas pode significar "Zona Industrial de Nova Geração")7 passos que podem ajudar a dar sentido e coerência a um processo de gestão municipal
1. Conhecer os contextos (Conhecer a região e o que se passa à volta é tão importante quanto estar actualizado e atento às novas oportunidades de financiamentos… outra vez o QCA-2007-2013 )
2. Estabelecer Objectivos e Metas (… Pensar e Programar, exige “capacidade de ver mais além”. Mas realizar objectivos ambiciosos, implica pensar desde o início, em meios financeiros. Só assim poderemos pensar em propostas realista e realizáveis em função dos meios disponíveis…)
3. Definir Programas e Seleccionar Projectos (… Exige saber o que se quer, como e quando se quer. Não dispensa a criatividade e a inovação na definição, nem a decisão na selecção.)
4. Encontrar Parceiros (… As autarquias não têm capacidade de investimento que lhes permita dispensar uma forte articulação com o lado privado. Nem vocação para ser um agente de desenvolvimento económico… mas podem ajudar e muito… Precisa de capacidade de articulação, de negociação e de estabelecer compromissos, com o lado Privado do investimento e com o dinamismo e capacidade mobilizadora do associativismo)
5. Quantificar custos e investimentos necessários (Qualquer proposta deve ser pensada considerando o “esforço” de investimento necessário e de quem é responsável por ele… qual a parte pública e qual a outra parte… Rigor e realismo nas propostas e nos tempos de execução)
6. Fixar e protocolar responsabilidades de quem faz o quê, quando e com que níveis de responsabilidade (Planear é estabelecer compromissos e protocolar Responsabilidades. Planear é decidir)
7. Programar a Execução (Tudo pode perder o sentido e a oportunidade se não conseguirmos sair dos estudos e das ideias. O grande esforço final está na execução. Fazer com que as “coisas aconteçam” é o essencial)
O mais difícil é aplicar estas regras às principais questões que se colocam no processo de desenvolvimento do concelho. Não é tarefa fácil. Tentar é o mínimo que se exige.
Pensem. Zonas Industriais Pólo I e Pólo II e mesmo na AIBAP (incubadora e parque de negócios)
1. Sabemos o que têm, nestas áreas, oferecido os municípios vizinhos? Como têm agido e preparado as suas estratégias ? Temos ideias concretas do que queremos para a AIBAP e como o enquadramos no QCA ou mesmo no Plano Tecnológico? Sabemos que tipo de empresas estão instaladas, quais os problemas que enfrentam e qual o emprego e riqueza que geram ?
2. Sabemos o que queremos para estas Zonas? Que tipo de zonas, que imagem, que infra-estruturas ? Afectamos que nível de investimento para a qualificação e afirmação destas zonas económicas ?
3. Já definimos o modelo? Sei que tipo de empresas me interessam mais? E sei como atraí-las? Tenho uma estratégia de actuação definida e clara ?
4. Tenho estabelecidas parcerias empresariais ? Pelo menos tenho tentado fazê-lo? Falei com as Universidades, associações industriais ou empresários ? Explicitei as minhas ideias e ouvi a dos outros?
5. Tenho noção de quanto custa a execução do modelo que defini? Quanto tenho para investir nas infra-estruturas, na imagem, no espaço público, nos equipamentos de apoio (já não falo numa estrutura de gestão para os Pólos I e II)
6. Tenho acompanhado as ambições e os problemas de quem está instalado no Pólo I? E com eles programado a qualificação da Imagem da Zona Industrial? Ou discutidos a questão das infra-estruturas?
7.Tenho tentado fazer com que as “coisas aconteçam” ?
2. Estabelecer Objectivos e Metas (… Pensar e Programar, exige “capacidade de ver mais além”. Mas realizar objectivos ambiciosos, implica pensar desde o início, em meios financeiros. Só assim poderemos pensar em propostas realista e realizáveis em função dos meios disponíveis…)
3. Definir Programas e Seleccionar Projectos (… Exige saber o que se quer, como e quando se quer. Não dispensa a criatividade e a inovação na definição, nem a decisão na selecção.)
4. Encontrar Parceiros (… As autarquias não têm capacidade de investimento que lhes permita dispensar uma forte articulação com o lado privado. Nem vocação para ser um agente de desenvolvimento económico… mas podem ajudar e muito… Precisa de capacidade de articulação, de negociação e de estabelecer compromissos, com o lado Privado do investimento e com o dinamismo e capacidade mobilizadora do associativismo)
5. Quantificar custos e investimentos necessários (Qualquer proposta deve ser pensada considerando o “esforço” de investimento necessário e de quem é responsável por ele… qual a parte pública e qual a outra parte… Rigor e realismo nas propostas e nos tempos de execução)
6. Fixar e protocolar responsabilidades de quem faz o quê, quando e com que níveis de responsabilidade (Planear é estabelecer compromissos e protocolar Responsabilidades. Planear é decidir)
7. Programar a Execução (Tudo pode perder o sentido e a oportunidade se não conseguirmos sair dos estudos e das ideias. O grande esforço final está na execução. Fazer com que as “coisas aconteçam” é o essencial)
O mais difícil é aplicar estas regras às principais questões que se colocam no processo de desenvolvimento do concelho. Não é tarefa fácil. Tentar é o mínimo que se exige.
Pensem. Zonas Industriais Pólo I e Pólo II e mesmo na AIBAP (incubadora e parque de negócios)
1. Sabemos o que têm, nestas áreas, oferecido os municípios vizinhos? Como têm agido e preparado as suas estratégias ? Temos ideias concretas do que queremos para a AIBAP e como o enquadramos no QCA ou mesmo no Plano Tecnológico? Sabemos que tipo de empresas estão instaladas, quais os problemas que enfrentam e qual o emprego e riqueza que geram ?
2. Sabemos o que queremos para estas Zonas? Que tipo de zonas, que imagem, que infra-estruturas ? Afectamos que nível de investimento para a qualificação e afirmação destas zonas económicas ?
3. Já definimos o modelo? Sei que tipo de empresas me interessam mais? E sei como atraí-las? Tenho uma estratégia de actuação definida e clara ?
4. Tenho estabelecidas parcerias empresariais ? Pelo menos tenho tentado fazê-lo? Falei com as Universidades, associações industriais ou empresários ? Explicitei as minhas ideias e ouvi a dos outros?
5. Tenho noção de quanto custa a execução do modelo que defini? Quanto tenho para investir nas infra-estruturas, na imagem, no espaço público, nos equipamentos de apoio (já não falo numa estrutura de gestão para os Pólos I e II)
6. Tenho acompanhado as ambições e os problemas de quem está instalado no Pólo I? E com eles programado a qualificação da Imagem da Zona Industrial? Ou discutidos a questão das infra-estruturas?
7.Tenho tentado fazer com que as “coisas aconteçam” ?
Posso fazer o mesmo raciocínio para o TURISMO para a animação e qualificação urbana e para qualquer área de intervenção no domínio da política municipal… e a conclusão é quase sempre a mesma
Há imenso trabalho a fazer. Como também há um enorme deficit na sistematização, no pensamento e na definição das nossas estratégias.
Há imenso trabalho a fazer. Como também há um enorme deficit na sistematização, no pensamento e na definição das nossas estratégias.
Pode parecer retórica. Mas não é. Pensar antes de agir, regra geral, garante melhores resultados. È tempo de acabar com as gestões municipais “avulso e a retalho” e é tempo de começarmos a pensar mais um pouco.